quarta-feira, 6 de setembro de 2017

Após reunião, Campinense define comissão eleitoral e mudanças no estatuto

O Conselho Deliberativo do Campinense se reuniu, na noite dessa terça-feira, a fim de definir a comissão eleitoral para o pleito que vai eleger a nova presidência administrativa do clube. Ficou definido que a eleição vai acontecer mesmo em dezembro, como reza o estatuto rubro-negro, descartando, assim, a possibilidade de antecipação, que vinha sido discutida anteriormente. A mudança estatutária, que também era pauta na reunião, ficou para acontecer apenas no próximo ano. Os interessados aos cargos terão acesso ao edital em outubro, 60 dias antes da votação. E após o lançamento, as chapas interessadas vão poder protocolar as candidaturas para a diretoria do biênio 2018/2019.

De acordo com o presidente do Conselho Deliberativo rubro-negro, José Trajano, 15 conselheiros compareceram à reunião, onde foi debatido alguns pontos que eram demanda nos bastidores da Raposa, sendo o processo eleitoral o principal motivo do encontro. Ficou definida a comissão eleitoral, composta por cinco pessoas, que vai organizar o pleito, e que deve acontecer nas duas primeiras semanas do mês de dezembro.

- Na reunião, tratamos do processo eleitoral e foi deliberada a data da eleição, que será em dezembro, na primeira quinzena, como manda o estatuto. Foi indicada também qual será a comissão que cuidará da eleição. Convocaremos uma reunião extraordinária, na próxima semana, para definir portaria, edital de convocação, critérios, entre outras coisas da eleição. O processo eleitoral começa 60 dias antes da eleição, no início de outubro e a comissão que já está instalada, vai começar as inscrições de chapas nesse período - disse.

José Trajano contou que a mudança do estatuto para a adequação ao Profut, que vinha sido discutida para acontecer ainda em 2017, só deve ocorrer em janeiro, e assim, não prejudicar o pleito que vai definir a diretoria para o biênio 2018/2019. O presidente do Conselho Deliberativo ainda disse que a mudança estatutária neste momento seria antiético, uma vez que de acordo com o Profut, um presidente só pode ser eleito e reeleito uma vez em mandatos consecutivos. Embora o presidente William Simões não tenha confirmado o interesse para mais uma reeleição, a adequação à lei poderia barrar a hipotética candidatura.

- Eticamente, não cabia mexer no estatuto agora, antes das eleições. Vamos esperar passar o processo eleitoral, para voltar a discutir o estatuto. A última alteração no estatuto foi em 2011 e como o Profut só vai vigorar em 2018. Temos tempo para nos organizar - contou.

GE

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