terça-feira, 17 de outubro de 2017

Campinense e Treze fazem mistério sobre contratações para evitar novos "dribles"

Trairagem é uma palavra muito utilizada na Região Nordeste, sendo sinônimo para traição. Após casos de jogadores e até mesmo treinadores que anunciados por um clube, em um curto espaço de tempo estavam vestindo a camisa do rival, Campinense e Treze resolveram adotar a ‘lei do silêncio’ para evitar um novo olé.

No ano passado, o Clássico dos Maiorais começou antes do campeonato estadual ter início e foi protagonizado por Marcelinho Paraíba. Essa confusão tem uma justificativa. Revelado no Campinense, o jogador foi anunciado como a principal contratação da Raposa para a temporada, mas acabou assinando com o Treze. O drible do meia-atacante foi a gota d’água para uma mudança de postura dos clubes.

Agora, de olho na temporada 2018, ninguém quer ser surpreendido. A meta é não deixar a concorrência atrapalhar os planos na construção do grupo e todo esse processo também está sendo executado por dois personagens conhecidos do torcedor paraibano: Oliveira Canindé, campeão no Campinense, lidera o processo de reformulação no Galo da Borborema, enquanto que Celso Teixeira, responsável pela reação do Treze no Estadual desse ano, comanda a nova fase da Raposa.

As especulações são descartadas pelos diretores de ambos os clubes. No caso do Campinense, porém, dois jogadores já confirmaram ter acertado a ida para o Renatão. São eles o volante Marcelo, de 26 anos, que estava no Cajazeiras/BA, e o goleiro Jeferson, de 31 anos, ex-CSA/AL.

No Treze, mesmo sem adiantar nomes oficiais, a boatos sobre os retornos de Ferreira, Ítalo, Caíque, Dedé, Marcelinho Paraíba e Edinho Canutama, além das contratações do goleiro Saulo (ex-Moto) e Reinaldo Alagoano.

Martir Esportes com Correio da Paraíba