quarta-feira, 29 de abril de 2020

Com salário e contratos dos atletas suspensos, presidente do Treze diz que prioridade é pagar aos funcionários com ajuda de conselheiros e torcedores

Se a situação da maioria dos clubes já não era boa antes da crise causada pela Covid-19, imagine depois de mais de um mês de suspensão dos campeonatos. O Treze, claro, não foge à regra. O clube já tinha dificuldade para manter os salários em dia, e agora precisa da ajuda dos conselheiros para que o clube não entre em colapso.

O presidente Walter Júnior revelou ao repórter Mário Aguiar, que assina a série Futebol Paraibano na Pandemia, da Rádio CBN, que a situação só não está pior porque os conselheiros e alguns torcedores resolveram se unir para ajudar no pagamento das contas. A prioridade foi colocar em dia o salário dos funcionários.

- A nossa situação financeira de momento é apertada, como é em todos os segmentos que estão parados. No Treze não é diferente disso. Mas mesmo assim a gente tem feito de tudo pra manter as nossas contas em ordem. Temos trabalhado em conjunto com sócios-proprietários e conselheiros do clube pra que possamos manter pelo menos os funcionários em dia - explicou o dirigente trezeano.

De acordo com Walter Júnior, a situação dos jogadores é um pouco diferente. Antes de dar as férias ao elenco, a diretoria fez um acordo e acertou parte dos vencimentos. Depois disso, os salários foram suspensos. A previsão é que o clube volte a arcar com os encargos apenas no retorno aos treinos - de acordo com a CBF, a ideia é que isso aconteça já no início de maio.

- O pagamento dos atletas foram efetuados e em sequência foram suspensos os contratos até que a gente possa retornar ao cenário de trabalho - explicou Walter Júnior.

GE