Devido a isso, todos os clubes do estado liberaram seus jogadores para voltarem às suas casas, suspendendo atividades, também, nos seus centros de treinamento.
A saída para os clubes foi estabelecer, junto aos atletas, um cronograma de atividades físicas a serem realizadas em suas residências. Em entrevista ao portal PB Esportes, o técnico do Campinense, Oliveira Canindé, espera que seus comandados estejam cumprindo, dentro do possível, o que foi passado no início da paralisação.
– Acho que é preciso o bom-senso e, pessoalmente, consciência dos próprios atletas sobre o que eles precisam fazer e fazerem o possível para não se distanciarem demais do condicionamento que estavam no momento que pararam. Para que, no momento da volta, possamos pegar no tranco, e fazermos o melhor possível para nos condicionarmos o mais rápido o possível – destacou.
Com a projeção de aperto no calendário para a realização de todas as competições programadas para o ano de 2020, o tempo entre a volta das atividades e o reinício das competições será muito curto. Para o treinador raposeiro, a questão física será um elemento importante nesse retorno, com os campeonatos estaduais nos seus momentos decisivos.
– A partir do momento que voltarmos, quem tiver melhor condicionado vai levar vantagem. Então eu espero que nós estejamos bem para que possamos, rapidamente, chegar a um equilíbrio na parte física para render o suficiente, não o máximo do condicionamento, mas pelo menos o suficiente e, na base da superação, conseguirmos atingir o nosso objetivo – lembrou.
Além das preocupações na parte física, o tempo de inatividade também traz outra preocupação, a de perder peças do elenco para outras equipes. O técnico rubro-negro trabalha com a possibilidade e espera, caso ocorra alguma perda, que seja reposta da melhor maneira.
– Eu acho que é possível. Espero que não percamos esses atletas, mas eu acredito que é totalmente possível e estamos conversando, trocando ideias sobre essa situação. E eu acredito que se acontecer de perdemos alguém, que tragamos, o mais rápido possível, alguém que possa o substituir à altura e fazer tão bem quanto, ou até melhor, para que tenhamos um equilíbrio ainda maior, taticamente falando – projeta.
Caio Guilherme/Voz da Torcida
Foto: Daniel Lins/Campinense Clube
