sexta-feira, 19 de agosto de 2022

Presidente campeão da Copa do Nordeste é absolvido pelo STJD e não está mais banido do futebol podendo volta ao clube

A maré de vitórias jurídicas para o ex-presidente do Campinense, William Simões, continua. Após ter sido absolvido em duas instâncias na Justiça Comum em processos oriundos da Operação Cartola, que denunciou dirigentes do futebol paraibano por supostamente articularem manipulação de resultados, o dirigente rubro-negro agora teve a pena revista pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). Ou seja, William Simões, a partir de agora, pode voltar a assumir cargos estatutários na Raposa — ou em qualquer clube — e não está mais banido do futebol.

A revisão da pena foi feita nesta quinta-feira na sede do tribunal, no Rio de Janeiro, após pedido do ex-presidente do Campinense. Por maioria de votos, os auditores do Pleno do STJD votaram com o relator Felipe Bevilacqua de Souza pela absolvição do dirigente da condenação imposta no processo 203/2018, afastando todos os seus efeitos desportivos impostos, como o banimento do futebol.

Em 2018, William Simões foi banido por conta das denúncias do Ministério Público e da Polícia Civil de que o dirigente supostamente manipulou resultados no Campeonato Paraibano daquele ano. Em junho de 2020, ele foi absolvido em primeira instância na Justiça Comum. Em fevereiro de 2022, Simões foi novamente absolvido, dessa vez em segunda instância.

A defesa do ex-presidente do Campinense foi feita no âmbito desportivo pelo advogado Rembrandt Asfora, que comemorou a decisão do Pleno do STJD.

— A decisão do STJD é muito importante para restabelecer a condição de William. A partir de agora, o ex-presidente do Campinense não possui mais qualquer punição a ele aplicada, seja no âmbito da Justiça, seja no âmbito desportivo — comentou o advogado.
Com essa decisão, William Simões agora pode voltar ao cenário político do Campinense com mais força. Vale ressaltar que a gestão atual, do presidente Danylo Maia, vai até o ano que vem. Danylo, aliás, tem boa relação com o ex-presidente e foi informalmente apoiado por ele na eleição do ano passado.

GE

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