domingo, 4 de outubro de 2015

Campinense perde nos pênaltis e esta eliminado da Série D

Estava tudo preparado para uma grande festa rubro-negra. Que começou do jeito que o torcedor imaginava, com um gol de Valdeir aos 22 minutos do primeiro tempo.Mas ficou nisso. A vitória do Campinense por 1 a 0 na tarde deste domingo, no Amigão, só foi suficiente para
devolver a derrota do jogo de ida, em Ponta Grossa. E a decisão acabou nos pênaltis.


Aí brilhou a estrela do goleiro Paulo Sérgio. Ele defendeu as cobranças do lateral Filipe Ramon e do atacante Rodrigão e ainda teve peito de bater o pênalti decisivo, confirmando a vitória de 4 a 3 sobre o campeão paraibano.

Agora, o Operário-PR terá pela frente o Remo, em dois jogos que valem o acesso para a Série C. Já o Campinense encerra o ano do centenário e terá que brigar por uma nova participação na quarta divisão através do Campeonato Paraibano.

Raposa abre o placar no primeiro tempo
A torcida rubro-negra atendeu ao chamado e compareceu em grande número para o "jogo do ano". E acabou premiada com um golaço de Valdeir, antes mesmo da primeira meia hora de jogo. Depois de muita pressão, o Campinense abriu o placar depois que Rodrigão ajeitou para o meia soltar a bomba de fora da área, sem defesa para Paulo Sérgio.
O gol animou ainda mais o time paraibano, que partiu para cima em busca do segundo, que daria a classificação no tempo normal. No entanto, o ímpeto ofensivo deixava espaços na defesa, do que se aproveitava o Operário. Assim, o primeiro tempo foi lá e cá, com boas chances de cada lado.

Em pelo menos três oportunidades o Fantasma esteve perto do gol: aos 9, Marcelo Xavier acertou o travessão; e aos 34 e 46, Gledson salvou nas finalizações de Joelson e Rossi.

Interrupções, expulsão e muita emoção
O segundo tempo começou com um susto. Numa dividida, o zagueiro Joécio acabou levando a pior e deixou o gramado com suspeita de fratura no nariz. O jogo ficou paralisado por nove minutos, período em que o jogador do Campinense foi atendido pelos dois médicos. A paralisação só não foi maior porque a única ambulância no estádio não precisou sair para levar o defensor para um hospital.

De qualquer forma, a parada não esfriou os dois times. Com ambos dependendo de apenas um gol para se classificar, a partida seguiu bastante movimentada. E Gledson, goleiro da Raposa, se consolidou como o nome do jogo, impedindo que o Operário-PR chegasse à marcação do gol que poderia valer a vaga. Aos 27, o goleiro defendeu em dose dupla, ao espalmar chute de Joelson e depois evitar o empate paranaense nos pés de Doda.

A pressão só diminuiu depois da expulsão de Chicão, deixando o Fantasma com um jogador a menos nos minutos finais de partida no Amigão. O jogo foi até os 51 minutos, sem que ninguém mais mudasse o placar.
A decisão foi mesmo para os pênaltis. E aí Paulo Sérgio tratou de colocar o Operário-PR nas quartas de final, defendendo duas cobranças. O Operário-PR também perdeu um pênalti, mal cobrado por Rossi.
Mas aí, na última batida, o goleirão do time paranaense teve frieza necessária para vencer Gledson. No duelo de goleiros, foi Paulo Sérgio quem riu por último no Amigão.

Globoesporte.com

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