segunda-feira, 26 de novembro de 2018

Auto Esporte e Desportiva se unem para buscar punições a Botafogo e Campinense

O presidente do Auto Esporte, Helamã Nascimento, ganhou um reforço especial em sua tentativa de buscar na Justiça punições para Botafogo-PB e Campinense, envolvidos na Operação Cartola. É que o mandatário da Desportiva Guarabira, Domingos Sávio, se uniu ao dirigente do Macaco Autino nessa luta. E, para oficializar essa "parceria", os dois dirigentes vão conceder uma coletiva de imprensa nesta segunda-feira, às 15h, no Estádio Mangabeirão, em João Pessoa, a sede do Alvirrubro.

Ambos os presidentes afirmam que os esquemas de corrupção no futebol paraibano foram protagonizados por Botafogo-PB e Campinense e, que, com isso, os dois clubes precisam ser rebaixados como punição. O dirigente do Macaco Autino, inclusive, falou que vai até a última instância se for preciso para que, segundo ele, a justiça aconteça.

A intenção dos dirigentes com a entrevista de logo mais é apresentar quais medidas judiciais os clubes irão tomar contra o Botafogo-PB e o Campinense, que, segundo as investigações da Polícia Civil e do Ministério Público, foram os principais beneficiados com os esquemas de corrupção no futebol paraibano. Inclusive, em julgamento realizado no STJD neste mês, nomes fortes de Belo e Raposa foram punidos e até banidos de suas funções.

Na semana passada, o presidente do Auto Esporte, Helamã Nascimento, afirmou que existem provas concretas que incriminam tanto o Botafogo-PB quanto o Campinense na Operação Cartola, e que, por isso, nada mais correto que os dois clubes tradicionais sejam rebaixados.

– Se existir punição para crime, jogaremos sim a primeira divisão. Porque, se não houver punição aos clubes envolvidos (Botafogo-PB e Campinense), temos a prova de que o crime no futebol paraibano compensa. A gente tem provas concretas através das duas denúncias do Ministério Público que incriminam os clubes envolvidos. E então nada mais justo que a punição. Caso contrário, talvez as equipes tenham que mudar as atividades, deixando o futebol e passando a fazer jogos de azar, cada um manipulando o seu – afirmou o presidente do Auto.

Apesar das condenações dos principais dirigentes do futebol na Paraíba, o Tribunal Pleno do STJD não colocou em pauta possíveis punições para os clubes envolvidos na Operação Cartola.

GE