quinta-feira, 24 de setembro de 2020

Veja a trajetória de Alexandre Cavalcanti, o candidato a presidente do Botafogo pela oposição

O nome da oposição é um dos mais bem quistos por novos e antigos dirigentes por conta de seu perfil conciliador. Alexandre Cavalcanti tem 41 anos, é advogado e já foi vice-presidente jurídico no clube, na gestão de Zezinho Botafogo, eleita em 2016, que comandou o clube em 2017 e 2018.

O dirigente foi afastado do cargo pela Justiça nos desdobramentos da Operação Cartola, que investigou um suposto esquema de manipulação de resultados no futebol da Paraíba. Alexandre, no entanto, virou réu na esfera criminal por conta de uma denúncia sob outra perspectiva. O dirigente foi denunciado pelo Ministério Público por supostamente ajudar a falsificar um Boletim de Ocorrência para que o clube pudesse se defender de uma acusação que poderia tirar mandos de campo do clube no Campeonato Paraibano.

Na esfera desportiva, Alexandre foi julgado pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) e foi o único dirigente do Botafogo-PB que foi denunciado no âmbito desportivo que acabou sendo absolvido pelo STJD.

Alexandre iniciou a sua relação com o Belo ainda criança, quando foi aluno da escolinha do clube. Começou a se envolver com o time internamente em 2011, defendendo o Botafogo em causas desportivas como advogado. Em 2016 virou sócio benemérito, título outorgado pelo Conselho Deliberativo (CD) do clube, e, conforme o estatuto do Botafogo, virou conselheiro nato do Belo. O dirigente se diz preocupado com a situação financeira do clube e espera que os conselheiros não votem por amizade.

- Durante cinco anos fui diretor jurídico. Construímos o alicerce para a modernização do clube. E o grupo me preparou para assumir e pegar um clube saneado para fazermos voos mais altos. Não quero que votem em mim por amizade, quero que votem pelo Botafogo-PB - comentou Alexandre.

GE 

Nenhum comentário:

Postar um comentário