quinta-feira, 5 de outubro de 2017

Josivaldo Alves discorda de Tassiano e se diz tranquilo diante de investida do Inter

Após a surpreendente aparição de Tassiano Gadelha, presidente do Internacional-PB, na reunião da FPF para discutir o Campeonato Paraibano 2018, o presidente do CSP, Josivaldo Alves, se pronunciou depois do encontro. Em tom de ironia, debochou da participação do Colorado na reunião com os 10 clubes que vão disputar o estadual.

Apesar disso, o dirigente do Tigre afirmou que respeita a decisão do TJDF-PB.

- Com decisão judicial a gente não pode discutir. Podemos concordar ou discordar, mas se foi decidido, para mim tudo bem. Ele (Tassiano) participou da reunião como ouvinte, achei tranquilo. Temos que respeitar cada pessoa, apesar de não estar de acordo – disse Josivaldo.

Tassiano Gadelha pleiteia o lugar do CSP na competição do ano que vem. Ele alega que o Tigre está impedido de inscrever jogadores no Boletim Informativo Diário (BID) da CBF e por isso não vai conseguir participar do Paraibano 2018.

Mas para Josivaldo Alves, o seu clube está liberado para jogar porque sempre honrou os seus compromissos e pagou as taxas de recadastramento da FPF e também da CBF. E, nesta temporada, foi não foi diferente. O presidente do Tigre explicou a situação que envolve toda a polêmica.

- O que nós temos é uma ação referente a um antigo atleta nosso, que se encontrava no BID, e o setor de registro da CBF, ao qual existia um profissional responsável, liberou o jogador sem nenhuma compensação financeira. Nós sabemos que, para uma quebra de contrato, é preciso de um acordo entre as partes ou o pagamento da multa rescisória. A gente aguarda um discernimento da justiça favorável ao nosso clube, já que o que aconteceu foi uma ruptura de um contrato em vigor. Inclusive, após essa polêmica, o funcionário do setor de registro foi demitido. Passamos por todas as instâncias, chegamos a FIFA, que é a maior delas, e só após isso é que fomos para a justiça comum. Não temos nada contra a CBF, contra a FPF, apenas exigimos o nosso direito - disse ele.

GE