quarta-feira, 27 de junho de 2018

MP constata falta de indícios de crimes e deixa de denunciar 14 investigados

Se por um lado 17 pessoas foram denunciadas pelo Ministério Público da Paraíba (MPPB) por supostamente integrarem uma organização criminosa que atuava no futebol da Paraíba, a outros 14 investigados não foi imputada nenhuma acusação. De acordo com o MPPB, a investigação não conseguiu apresentar elementos consideráveis que pudessem ser indícios de que eles cometeram algum tipo de crime, seja de manipulação resultados ou adulteração de documentos públicos.

Dentre os 14 investigados que não foram indiciados pelo MPPB, se destaca Marcos Souto Maior, diretor jurídico da Federação Paraibana de Futebol (FPF) e braço direito de Amadeu Rodrigues, e os árbitros da Confederação Brasileira Futebol (CBF), Renan Roberto, da Paraíba, Francisco Carlos do Nascimento (Chicão), de Alagoas, e Cláudio Francisco Lima e Silva, de Sergipe.

Renan é o principal árbitro paraibano no cenário nacional, apitando frequentemente a Série B do Campeonato Brasileiro, enquanto que os veteranos Chicão e Cláudio Francisco são árbitros de confiança da CBF e participam de vários jogos da elite do futebol brasileiro. Os dois últimos apitaram as finais do Campeonato Paraibano deste ano entre Botafogo-PB e Campinense.

O não oferecimento da denúncia contra esses 14 investigados não exclui a possibilidade de que eles sejam alvos de futuras ações.

Confira quem não foi denunciado nesta primeira ação do MPPB:

1. Geraldo Gomes Varela (assessor da FPF)
2. Pedro Luiz Cordeiro Passos
3. Antônio Carlos Andrade de Medeiros
4. Griselildo de Sousa Dantas (ex-árbitro auxiliar)
5. Roberto Lima (árbitro da FPF)
6. Renan Roberto de Souza (árbitro da CBF)
7. Renan Guilherme Albuquerque (árbitro da FPF)
8. Dguerro Batista Xavier (árbitro auxiliar da FPF)
9. Luis Felipe Correa (árbitro auxiliar da CBF)
10. Francisco Carlos do Nascimento (árbitro alagoano da CBF)
11. Cláudio Francisco Lima e Silva (árbitro da sergipano)
12. Evaldo da Silva
13. Marcílio de Lima Braz
14. Marcos Antônio Souto Maior Filho (diretor jurídico da FPF)

GE