E, para piorar a situação do clube, a montagem do elenco e a contratação da nova comissão técnica está dependendo do acerto entre as duas partes. O futuro da parceria ainda não foi definido e, caso a empresa siga no clube, as contratações ficam a cargo da FDA Sports.
Em contato com representantes da FDA Sports, o ge Paraíba apurou que existe uma insatisfação por parte da empresa e que isso pode colaborar para o não seguimento da parceria em 2021. O empresário Evandro Rocha, que é um dos sócios da FDA, deu a sua versão sobre o atraso nos salários dos jogadores e destacou que a parceria pode está perto do fim.
- De fato a FDA não pagou a folha de novembro, mas o Campinense deve um dinheiro que foi emprestado no Campeonato Paraibano. Emprestamos esse dinheiro para eles quitarem a folha, pois os atletas ameaçavam nem entrar em campo na época. Então a gente precisa desse dinheiro que foi adiantado para poder pagar a folha de novembro. Outra coisa: eu pedi para eles o balanço de tudo que entrou na loja de julho até dezembro, pois tudo o que entrasse no clube era pra ser dividido meio a meio, e eles não fizeram. Nunca foi passado nada para a FDA. Se não tem transparência, não tem sociedade. Eu já deixei bem claro que eu não faço mais parte do Campinense e, se depender de mim, a FDA também não vai fazer - destacou Evandro.
Já o empresário Fagner Marcos, outro sócio da empresa, foi mais cauteloso. Ele declarou que aguarda uma reunião com a nova diretoria para definir o futuro da parceria.
- Eu tenho que aguardar a próxima reunião para poder me posicionar oficialmente - confirmou Fagner.
Segundo a FDA Sports, o valor da dívida que o Campinense tem com a empresa gira em torno de R$ 160.000. Esse valor seria destinado ao pagamento da folha dos jogadores e funcionários. Enquanto o futuro do departamento de futebol segue indefinido, a montagem da equipe que disputará Copa do Brasil, Série D e, talvez, Campeonato Paraibano, ainda não começou.
GE
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