quarta-feira, 27 de janeiro de 2021

Com as quedas de Paraná e Figueirense, Série C 2021 vai incluir times do Sudeste pela 1ª vez no Grupo A

A confirmação dos rebaixamentos de Figueirense e Paraná para a Série C do Campeonato Brasileiro vai prop7orcionar um desequilíbrio histórico na disputa da divisão nesta temporada. Afinal, com os 12 clubes do eixo Sul-Sudeste, a CBF terá que quebrar a cabeça para regionalizar os dois grupos - isso, claro, na provável hipótese da manutenção do regulamento que já vigora desde 2012.

Desde que o atual modelo foi colocado em prática, normalmente o Grupo A é destinado aos clubes do Nordeste, com reforços pontuais da região Norte e Centro-Oeste. Mas nunca na história times do Sudeste ou Sul tiveram que "subir" no mapa. Desta vez isso será impossível.

Com as quedas da Série B já confirmadas, assim como os acessos da D, os 20 times da Terceirona já são conhecidos. O cenário mais aceito é que Tombense e Volta Redonda passem a integrar o Grupo A, ao lado de seis nordestinos e dois times do Norte. Já o Grupo B teria cinco clubes do interior paulista, e outros cinco do Sul.

A própria CBF entende que o conceito de "regionalizar" é simplesmente agrupar o maior número de clubes de uma mesma parte do país, facilitando a logística da viagem. Isso não significa necessariamente que as regiões precisem estar próximas. Em 2019, por exemplo, o Atlético-AC ficou no grupo dos sulistas. A outra chave tinha 10 nordestinos.

A escolha de Tombense e Volta Redonda passa exatamente pelo mesmo critério. Seria injusto deslocar algum time do interior paulista, ou mesmo da região Sul, para completar o Grupo A. Como Tombense e Volta Redonda são os únicos representantes de Minas Gerais e Rio de Janeiro, respectivamente, e estão "mais ao norte" no mapa, é uma escolha até fácil do ponto de vista geográfico.

Mudança de regulamento é improvável

Existem ainda outros dois cenários para a Série C de 2021, embora bem menos prováveis. O primeiro é um desejo antigo dos clubes, que é seguir o mesmo sistema de disputa das séries A e B, com os 20 clubes jogando entre si, em turno e returno. O calendário apertado por causa da pandemia praticamente inviabiliza essa ideia para a temporada.

O segundo cenário seria até mais fácil de ser implantado: fazer um sorteio dos grupos, buscando um equilíbrio de forças. Assim, por exemplo, Figueirense e Criciúma ficariam em grupos diferentes. Mas isso elevaria os custos com deslocamentos, o que deve ser levado em consideração pela CBF.

Pelo calendário do futebol brasileiro de 2021, a Série C começa no dia 30 de maio e vai até 21de novembro, com 26 datas reservadas (ou seja, com o mesmo formato de 2020).

GE

Nenhum comentário:

Postar um comentário