terça-feira, 2 de abril de 2019

Problemas financeiros voltam a atrapalhar e ameaçam formação da nova diretoria do Campinense

O ambiente político parece que não melhora no Campinense. Depois de um indício de que a situação eleitoral estaria caminhando para um consenso, com os dois pretensos candidatos à presidência do clube - os conselheiros Luiz de Sousa e Erivaldo Ferreira - indicando que vão formar uma única chapa, o clima de instabilidade parece ter retornado. Alguns fatos que foram levados a público após o empate em 1 a 1 com o Atlético de Cajazeiras, nesse domingo, colocam uma interrogação com relação ao futuro político da Raposa.

A informação que foi divulgada nesta segunda-feira pelo repórter Phillipy Costa, da CBN em Campina Grande, é que havia um acordo para que a renda do jogo de ontem fosse utilizada para honrar parte dos salários atrasados dos jogadores, da comissão técnica e dos funcionários do clube, mas que isso, até agora, não foi cumprido. E a insatisfação da futura nova diretoria foi externada, porque foi prometido aos atletas que até quarta-feira os valores referentes ao mês de fevereiro seriam repassados ao grupo.

Luiz de Sousa e Erivaldo Ferreira, inclusive, tinham se comprometido a começar o trabalho no clube desde agora, mesmo antes das eleições, mas, com esse desencontro de informações, os dois conselheiros teriam acabado por recuar com a ideia de antecipar os trabalhos à frente da diretoria raposeira. No entanto, essa situação pode acabar sendo revista, caso a atual diretoria esclareça o que foi feito com o dinheiro da renda da partida deste domingo.

Com todos esses problemas no extracampo, o Campinense volta aos treinos nesta terça-feira, no período da tarde, no Convento dos Maristas, em Lagoa Seca. A equipe volta a campo no domingo, contra o Atlético de Cajazeiras mais uma vez, para decidir quem avança para a grande decisão da competição estadual. O Rubro-Negro consegue a vaga com uma vitória, independente do placar, e em caso de novo empate, a decisão será nos pênaltis.

GE