Nos 45 minutos inicias, Sousa e Treze praticamente não assustaram os goleiros Igor Leonardo e Igor Rayan. O Dinossauro controlava a posse da bola, enquanto o Galo da Borborema se fechava e deixava o relógio passar, o que o favorecia. Aos 39, a principal chance da partida: Luiz Henrique cobrou falta no ângulo, e fez o arqueiro do Alvinegro trabalhar. Mas, no fim das contas, a primeita etapa terminou mesmo no 0 a 0.
Igor Rayan fez pelo menos quatro defesas difíceis, evitando que o Sousa balançasse as redes e igualasse o placar agregado na segunda etapa. O Treze, recuado, pouco chegava ao campo de ataque. O Dinossauro tentava pressionar: pelas pontas, pelo meio, com cruzamentos, com infiltrações. Até que, aos 41 minutos, Rodrigo Poty, que entrara no decorrer da partida, aproveitou que a bola ficou viva na área após cruzamento da direita e soltou a bomba, de dentro da pequena área, estufando as redes do Galo. Aí foi só esperar o apito final do tempo regulamentar e, com 2 a 2 no placar agregado, ir para a agonia das penalidades máximas.
Daniel Costa e Guilherme Lucena para o Sousa e Roberto e Kauê para o Treze converteram todas as cobranças nas duas primeiras sequências. Até que Gabriel Recife mandou na trave e Jhonathan Moc foi às redes, colocando o Galo em vantagem: 3 a 2. E aí, quando Herick Maceió mandou para fora a sua cobrança, coube a Saulo a cobrança que poderia decidir o título em favor do Treze: o zagueirão foi lá, deslogou o goleiro, estufou a rede e deu início à festa do Galo, campeão paraibano pela 17ª vez na sua história.
GE
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