quarta-feira, 12 de setembro de 2018

Olavo Rodrigues diz que cansou e que não vai para a disputa eleitoral no Treze

Foto: Silas Batista
Figura carimbada nas últimas eleições do Treze, o ex-presidente do clube, Olavo Rodrigues, não vai tentar retornar ao comando administrativo do Alvinegro neste ano. O ex-dirigente afirmou que, por enquanto, cansou das disputas eleitorais no clube e não vai colocar seu nome à disposição para o pleito agora em 2018, que está marcada para acontecer no mês de novembro.

- Na verdade, o que aconteceu é que eu cansei da política no Treze. Creio que já dei minha contribuição, tenho serviços prestados pelo clube, mas o que aconteceu na última eleição me tirou completamente a vontade de estar novamente dentro do clube. Parabenizo os atuais dirigentes por terem conseguido alcançar esse objetivo de recolocar o Treze na Série C do Campeonato Brasileiro e desejo sorte aos dirigentes que assumirem esse desafio daqui para a frente, mas para mim não dá mais - declarou Olavo Rodrigues, que comandou administrativamente o Galo no início dos anos 2000.

O fato ocorrido na última disputa eleitoral trezeana, citado por Olavo Rodrigues, foi o acirramento da disputa entre a sua candidatura e a do então presidente Petrônio Gadelha (já falecido). Na época, depois de algumas polêmicas durante a contagem dos votos, a eleição acabou empatada e Petrônio foi reeleito como presidente do clube por ser o candidato mais velho na disputa. Olavo chegou a afirmar que iria levar o caso à Justiça, alegando irregularidades na votação, mas acabou desistindo.

Até o momento, não houve nenhum indicativo de quem são os nomes que vão concorrer ao pleito eleitoral no Treze Futebol Clube. Há uma perspectiva de que o atual grupo que comanda o clube lance uma candidatura, mas pelo menos até agora nenhum dos dirigentes se pronunciou sobre a possibilidade de concorrer ao cargo. O atual presidente, Juarez Lourenço, chegou a dizer antes da decisão da Série D do Campeonato Brasileiro deste ano que não iria buscar a reeleição, mas essa decisão pode ser revista. Quem se sair vitorioso na votação de novembro, vai ficar à frente do Galo por dois anos

GE