sexta-feira, 24 de abril de 2020

Diretor do Atlético sugere Cajazeiras e Sousa como sedes para retomada do estadual

A diretoria do Atlético de Cajazeiras não só aprovou, como já começou a sugerir locais para que a Federação Paraibana de Futebol (FPF) possa implementar a ideia de realizar os jogos restantes do Campeonato Paraibano de 2020 em sede única. O diretor de futebol do Trovão Azul, Alysson Lira, em conversa nesta quinta-feira, disse que o Sertão do estado tem condições de receber os jogos já que tem registrado até o momento poucos casos de contaminação pelo novo coronavírus.

- Olha só, aqui em Cajazeiras só temos dois casos confirmados, Sousa também só dois casos confirmados e essas cidades poderiam muito bem atender essa demanda que a FPF está querendo executar. Acho que se houver um entendimento qualquer uma dessas cidades, ou quem sabe até as duas, porque estão muito próximas uma da outra, poderia receber os jogos que faltam do Campeonato Paraibano e assim a gente conseguir concluir a competição dentro de campo - comentou o dirigente cajazeirense.

Com a indicação de Cajazeiras e Sousa, a FPF agora tem ao menos quatro sinalizações de cidades que poderiam servir como sede para uma eventual retomada da competição após a suspensão que já dura mais de um mês devido à pandemia do novo coronavírus. Antes das declarações do diretor de futebol do Atlético-PB, o presidente do São Paulo Crystal, Múcio Fernandes, já havia sugerido que Cruz do Espírito Santo poderia receber os jogos restantes do estadual. Outra cidade indicada foi Campina Grande pelo presidente do Treze.

A ideia da Federação é que os 17 jogos restantes até o final do estadual possam ser disputados em uma única cidade para diminuir as chances de contágio e disseminação do vírus. Outra medida que também está sendo estudada pela entidade máxima do futebol paraibano é a de que as partidas aconteçam sem a presença de torcedores. A perspectiva é que o futebol na Paraíba possa ser retomado em maio, mas isso ainda vem sendo tratado de forma não oficial e vai depender de uma liberação por parte das autoridades de saúde pública e também dos órgãos governamentais.

GE