Entretanto, seu sobrenome não tem ligação a toa com o de Aldeone, presidente do Dinossauro do Sertão, e que também é tio do comandante do clube, que tem apenas 37 anos e vai iniciando sua carreira como profissional.
Sabendo de situações anteriores, quando o dirigente demitiu técnicos com até dois jogos apenas no comando da equipe, Tardelly sabe que o parentesco fará com que a cobrança, tanto interna quanto externa, seja ainda maior sobre seu trabalho. Mas ele garante estar ciente e preparado para o que vem pela frente.
– Teve ano que foi dispensado treinador com duas rodadas, mas penso que vinha tendo desgaste. No futebol não se faz nada do dia para a noite. A gente está preparado para tudo, não digo que vou ser treinador do Sousa para o resto da vida. Se existe cobrança no Campinense, aqui temos três vezes mais, principalmente comigo. Hoje eu sou treinador do Sousa, mas se eu perder, eu sou sobrinho do presidente. Enquanto estou ganhando, o treinador é bom, e se der errado é porque sou sobrinho do presidente. Estou mostrando meu trabalho, foi vista uma parte do trabalho que a gente fez. Vamos iniciar uma temporada, é outro nível, vão ser feitas modificações. A cobrança vai existir em todo canto. O presidente fala muito alto, mas não toma atitude de supetão, tudo é trabalhado, é conversado, e quando se toma atitude é porque chegou a hora. Espero que com a gente, essa atitude de ser afastado um treinador não aconteça, porque a gente vai ter resultado, e quando tem resultado, o treinador é mantido – declarou.
Foto: Jefferson Emmanuel
Portal Voz da Torcida
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