- É uma possibilidade real e temos que ver o que vai acontecer. Precisamos ter público nos estádios para se garantir as despesas básicas. Nem que seja 20% ou 30% da capacidade, já ajudaria os clubes a pagar as contas - justifica o dirigente sousense.
Ainda sem saber como ficará o patrocínio do Paraíba Esporte Total, Aldeone Abrantes espera garantir uma receita mínima para manter o time na disputa. Ele acha inviável começar o campeonato mesmo em março e faz lobby para a disputa só ter início em julho. Para isso, apresenta as contas do Sousa.
- Só com hospedagem e alimentação dos jogadores já temos uma despesa de R$ 30 mil por mês. Agora pense numa folha minimamente competitiva, na ordem dos R$ 100 mil por mês. Como fazer para pagar isso sem entrar dinheiro nenhum? A receita de bilheteria já conseguiria pelo menos manter as despesas de hospedagem e alimentação. E ainda teríamos que correr atrás do resto - avisa.
Para o presidente do Dinossauro, a competição começando no segundo semestre não daria choque com o calendário. Isso porque nenhum clube paraibano disputa as séries A ou B do Campeonato Brasileiro, muito menos competições internacionais. Ele dá o exemplo do Grêmio para mostrar como conciliar o calendário.
- O Grêmio está jogando atualmente três competições: Brasileiro, Copa do Brasil e Taça Libertadores. Qualquer clube paraibano só disputaria, no máximo, duas competições no segundo semestre. Dá para conciliar. Aliás, é até melhor do que no início do ano, quando são três competições no calendário - lembrou Aldeone, citando a Copa do Brasil e a Copa do Nordeste, que vai andar paralelamente para o Treze.
O Galo, aliás, foi o primeiro clube a se posicionar pelo adiamento do Campeonato Paraibano. O presidente Walter Júnior usou os mesmos argumentos de Aldeone Abrantes para sugerir o início do estadual apenas no segundo semestre.
GE
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