domingo, 5 de agosto de 2018

STJD nomeia interventor na Federação Paraibana após liminar do Treze

IA Federação Paraibana de Futebol (FPF) está novamente sob intervenção. O presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), Paulo César Salomão Filho, concedeu liminar impetrada pelo Treze na última sexta-feira, solicitando intervenção do STJD para conduzir os trabalhos da Federação Paraibana de Futebol durante a suspensão do presidente em exercício, Nosman Barreiro.

Salomão destacou ainda ser evidente que a Federação não pode seguir sem qualquer comando no momento em que dois clubes atuam em competições importantes. Sendo assim, o presidente concedeu a liminar e nomeou o auditor João Bosco Luz, integrante do Pleno do STJD e ex-presidente do Goiás, para funcionar como interventor na Federação Paraibana de Futebol, convocando, tão logo seja possível e regular, o pleito para Eleição dos novos Presidente e Vice-presidente da Instituição, na forma do artigo 37 de seu Estatuto.

A intervenção, inclusive, já foi percebida na decisão da Série D, neste sábado, quando o próprio Treze enfrentou o Ferroviário. A CBF ficou responsável por toda a logística da partida, como credenciamento e liberação para o gramado.

Ciente da punição recebida por Nosman que o impede de exercer a presidência da Federação Paraibana de Futebol, o jurídico do Treze entrou com Medida Inominada com pedido de liminar urgente solicitando a nomeação e um interventor para realizar as atividades de presidente.

Em alegação, o Treze sustentou que a ausência de um responsável causará riscos irreparáveis ao Desporto já que o clube disputará neste fim de semana a final da Série D do Brasileiro e o Botafogo/PB segue na disputa da Série C do Brasileiro, havendo assim a necessidade que se nomeie um Auditor do STJD para atuar na qualidade de interventor da Federação até que se regularize seu funcionamento.

O presidente do STJD, Paulo César Salomão Filho, lamentou a situação e destacou que o caso necessita de medidas excepcionais para dar continuidade as competições nacionais. Paulo César analisou ainda os Estatutos da Federação Paraibana de Futebol e alertou que não consta quem deverá assumir a instituição até que sejam realizadas novas eleições.

GE